VIVA COM AMOR

VIVA COM AMOR

terça-feira, 17 de maio de 2011

MINHA ALMA GÊMEA- MINHA MANA LILIANE


Se um dia lhe der uma louca vontade de chorar...
Me chama.

Não lhe prometo fazer sorrir,
Mas posso chorar com você...

Se um dia resolver fugir;
Não se esqueça de me chamar.
Não lhe prometo pedir para ficar,
Mas posso fugir com você.

Se um dia lhe der uma louca vontade
De não falar com ninguém;
Me chama assim mesmo.
Prometo ficar bem quietinho.
Mas...

Se um dia você me chamar e eu não responder...
Vem
correndo ao meu encontro...
Talvez eu esteja precisando de você...

Te amo Mana

CONTRIBUIÇÕES DO AFETO NA RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO

Durante o processo de desenvolvimento do ser humano, a afetividade é como se fosse uma “energia” que incentiva as ações, ficando clara a importância da relação entre professor-aluno. Na escola, serve para um convívio em um ambiente de harmonia, onde a aprendizagem irá fluir com mais facilidade, com maior rendimento e interação entre ambos.
Cabe ao professor investigar e conhecer mais particularmente o seu aluno, para que possa ajudá-lo de forma significativa, auxiliando-o em sua vida escolar e em situações diversas que poderão surgir.
O relacionamento entre professor-aluno deve ser de amizade, de troca, de solidariedade, de respeito mútuo, enfim, não se imagina desenvolver qualquer tipo de aprendizagem em um ambiente hostil.
É comum nos depararmos com professores que intervenham na relação dinâmica entre as crianças, mas dificilmente as encorajam, mostrando confiança em sua capacidade, demonstrando afeto e segurança em sua intervenção. É necessário que o professor demonstre afeto e compreensão, principalmente quando o aluno se mostra angustiado.
Já utilizar de muitos elogios irá formar uma falsa confiança do adulto diante da capacidade da criança vir a compreender verdadeiramente o que aprendeu, o que poderá reforçar ainda mais sua insegurança, se fazendo assim, uma aprendizagem superficial e mecânica, quando a criança passa a realizar atividades em função de recompensas que poderá receber.
O educador deve ter a clareza de alimentar apenas os interesses que sirvam de fato para o desenvolvimento intelectual.
A harmonia será recíproca entre professor-aluno, quando os mesmos buscam os mesmos interesses e valores. Então, na escola, se não houver interesses comuns entre o professor e o aluno, um bom desenvolvimento na aprendizagem fica em parte comprometido.
É fundamental destacar a importância de um professor consciente de seu papel, de sua responsabilidade, na qual irá tomar decisões de acordo com os valores morais e as relações sociais que construiu ao longo dos anos, considerando assim, as condições de vida familiar e social de seus alunos.
Um professor que pensa no bem, e em seu poder de mudança junto ao ser humano irá educar e amar ao mesmo tempo.

sexta-feira, 13 de maio de 2011


Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir sempre o meu coração! Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A vida na Escola e a Escola da vida

RESUMO

1. Ninguém está contente com a Escola
Pais, professores e alunos insatisfeitos com a Escola e sem conseguirem entender onde está o problema. Pais muitas vezes não encontram vagas para todos os filhos, e sabem da importância da Escola para o futuro de seus filhos.
Alguns pais culpam os professores pelo fracasso de seus filhos ou então acreditam que são crianças preguiçosas, distraídas e muitos dos pais se sentem culpados pelo pouco tempo que tem ao lado dos filhos, e por não saberem o conteúdo ensinado não conseguem ajudar em suas atividades de casa.
Professores cansados, desvalorizados sentem-se sobre carregados em sua função, com salários baixos não lhes permitindo viver com dignidade.
Professores diante de uma turma com dificuldade de aprendizagem se dão conta da sua falta de preparo para o trabalho que precisam desenvolver, e, além disso, precisam resolver sozinhos os inúmeros problemas que surgem na sala de aula, com isso adotam atitudes autoritárias em relação aos alunos e aos pais, em muitas vezes alguns professores entregam os pontos e assim se desinteressam por sua função de educadores.
Para alguns alunos a professora não está ali para ajudar e ensinar, mas sim para criticar, dar castigo quando se comportam mal e que reprovam quando por algum motivo não conseguem aprender.
Eles têm medo ao invés de respeito, e se defendem através da agressividade e indisciplina, que para sua insatisfação a experiência que possuem fora da escola não é levada em conta como aprendizagem.
A professora muitas vezes corrige palavras que usam seus modos e diz claramente que não acredita em suas capacidades, com isso ela consegue que esses alunos percam sua motivação de seguir os estudos, e incapazes de acreditar em si mesmo resultam em um fracasso que irá marcar suas vidas.
2. As expectativas promessas e realidade da escola.
Mesmo descontente com o sistema escolar eles sonham com uma escola melhor, uma escola que os conduza a uma espécie de escada que irá leva-los a uma vida melhor, a um futuro de esperança.
Para as pessoas menos favorecidas, o estudo, a escola é a grande oportunidade oferecida para compensar as desigualdades de dinheiro, de importância e de posição social.
A Lei diz assegurar que a escola deve ser democrática, aberta para todos.
Com o tempo tivemos grandes conquistas, pois anteriormente somente às pessoas com posses tinham oportunidade.
O ensino é gratuito para todas as classes sociais, raças e o sucesso nos estudo dependem exclusivamente de seus talentos, méritos, inteligência, esforço e perseverança de cada um.
Infelizmente a realidade da escola desmente suas promessas de acesso igual para todos. Todos esperam que a escola cumpra seu papel, o de fornecer instrução, qualificação e diplomas a todos. Essa triste realidade mostra que a escola trata uns melhor do que outros e convence os que fracassam que são uns fracassados por serem inferiores, pois ela só consegue instruir a minoria o restante é excluído e marginalizado.
Mesmo sendo o direito e dever de todos estudar, ainda existe a dificuldade nas zonas rurais, com isso atende mais e melhor as crianças da cidade e das regiões mais desenvolvidas do país, agravando as desigualdades entre as regiões ricas e pobres.
Os alunos que conseguem matricular-se, quando reprovados no exame de fim de ano ou repetem ou obrigam-se a sair da escola. Alguns por necessidade precisam trabalhar cedo para sobreviver e ajudar a família, mas a escola é feita para os que não precisam trabalhar, e coloca exigências sem condições de cumprir, com um rendimento baixo, acontecem às reprovações e as repetências acumulam-se até a desistência das crianças e dos próprios pais.
Sobretudo as crianças das camadas populares são as que mais fracassam na escola, e constituem a grande maioria da população e as que mais precisam da escola para poder melhorar de vida, esse fracasso vem acompanhado dos pais que lutaram para vestir, e para comprar material escolar.
As crianças pobres em sua maioria são excluídas da escola sem qualificação ou diploma, sem ter aprendido nada de útil para sua vida e seu trabalho, mas sem dúvida a lição que nesses anos foi ensinado é a de considerarem inferiores aos outros que tiveram sucesso.
Muitas crianças saem da escola e levam consigo a marca da humilhação do fracasso, convencidas de sua incapacidade.
O destino da grande maioria é aceitar aos trabalhos mais duros, remunerados por valores mais baixos e com maior risco de desemprego.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Quando aprendi a me AMAR.


Quando aprendi a me amar, aprendi a afastar de mim tudo o que me colocasse para baixo. Isso inclui coisas, situações, crenças e pessoas. A minha razão chamou isso de egoísmo, mas hoje eu sei que é amor próprio. Não sei se estou perto ou longe demais, se peguei o rumo certo ou errado. Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente. Já não caminho mais sozinha. Levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição. E, mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria, e saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber que valeu a pena. A estrada é longa, mas nosso tempo é curto. Portanto tenha pressa, corra atrás dos seus sonhos! Ser feliz não é ter uma vida perfeita... Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios e perdas. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. Ser feliz é uma conquista e não obra do acaso

Eu não posso acabar com todos os problemas, duvidas ou medos, mas eu posso ouvir você e juntos podemos procurar soluções. Não posso apagar as magoas e as dores do passado nem posso decidir qual será o teu futuro, mas no presente eu posso estar contigo se precisar de mim. Não posso te impedir de levar tombos, mas posso oferecer a minha mão para te levantar. Suas alegrias, triunfos, sucessos e felicidades não me pertencem, mas seus risos e sorrisos fazem parte dos meus maiores bens. N posso julgar as decisões que você toma, mas eu posso apoiar encorajar e ajudar se me pedir. Eu não posso salvar teu coração de ser partido pela dor, pela mágoa, perda ou tristeza, mas posso chorar contigo e ajudar a juntar os pedaços. Não posso dizer quem és ou como deveria ser: Mas eu posso te apoiar e ser tua amiga para o resto da vida!

A afetividade e a autoestima na relação pedagógica

As escolas se preocupam principalmente com o conhecimento intelectual e hoje constatamos que tão importante como as ideias é o equilíbrio emocional, o desenvolvimento de atitudes positivas diante de si mesmo e dos outros, aprender a colaborar, a viver em sociedade, em grupo, a gostar de si e dos demais.
"Os alunos só terão sucesso na escola, no trabalho e na vida social se tiverem autoconfiança e autoestima. A escola de hoje não trabalha isso", afirma Wong ao sugerir que as instituições de ensino criem cursos de psicologia comportamental em que os alunos possam aprender mais sobre si mesmos. Segundo ele, a autoconfiança só se adquire por meio de autoconhecimento.
A educação, como as outras instituições, tem se baseado na desconfiança, no medo a sermos enganados pelos alunos, na cultura da defesa, da coerção externa. O desenvolvimento da autoestima é um grande tema transversal. É um eixo fundamental da proposta pedagógica de qualquer curso. Este é um campo muito pouco explorado, apesar de que todos concordaram que é importante. Aprendemos mais e melhor se o fazemos num clima de confiança, de incentivo, de apoio, de autoconhecimento. Se estabelecermos relações cordiais, de acolhimento para com os alunos, se nos mostramos pessoas abertas, afetivas, carinhosas, tolerantes e flexíveis, dentro de padrões e limites conhecidos. “Se as pessoas são aceitas e consideradas, tendem a desenvolver uma atitude de mais consideração em relação a si mesma”.
A afetividade é um componente básico do conhecimento e está intimamente ligado ao sensorial e ao intuitivo.
A afetividade se manifesta no clima de acolhimento, de empatia, inclinação, desejo, gosto, paixão, de ternura, da compreensão para consigo mesmo, para com os outros e para com o objeto do conhecimento. A afetividade dinamiza as interações, as trocas, a busca, os resultados. Facilita a comunicação, toca os participantes, promove a união. O clima afetivo prende totalmente, envolve plenamente, multiplica as potencialidades.
O professor que gerencia bem suas emoções confere às suas palavras e gestos clareza, convergência, reforço e, geralmente, o faz de forma tranquila, sem agredir o outro. O aluno capta claramente a mensagem. Poderá concordar ou não com ela, mas encontra pistas seguras de interpretação e formas de aceitação mais fáceis. O professor equilibrado, aberto, nos encanta. Antes de prestar atenção ao significado das palavras, prestamos atenção aos sinais profundos que nos envia, de que é uma pessoa de bem com a vida, confiante, aberta, positiva, flexível, que se coloca na nossa posição também, que tem capacidade de entender-nos e de discordar, sem aumentar desnecessariamente as barreiras.
Ninguém dá o que não tem. Por isso, é importante organizar atividades com gestores e professores de sensibilização e técnicas de autoconhecimento e autoestima. Ter aulas de psicologia para autoconhecimento e especialistas em orientação psicológica. Ações para que alunos e professores desenvolvam sua autoconfiança, sua autoestima; que tenham respeito por si mesmo e acreditem em si; que percebam, sintam e aceitem o valor pessoal e o dos outros. Assim será mais fácil aprender e comunicar-se com os demais. Sem essa base de autoestima, alunos e professores não estarão inteiros, plenos para interagir e se digladiarão como opostos, quando deveriam ver-se como parceiros.
BIBLIOGRAFIA
MORAN, JOSÉ MANOEL-A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. 2ª ed. Papirus, 2007, p. 55-59.
MORIN, EDGAR- Os sete saberes para a educação do futuro, p.58.