VIVA COM AMOR

VIVA COM AMOR

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Quando aprendi a me AMAR.


Quando aprendi a me amar, aprendi a afastar de mim tudo o que me colocasse para baixo. Isso inclui coisas, situações, crenças e pessoas. A minha razão chamou isso de egoísmo, mas hoje eu sei que é amor próprio. Não sei se estou perto ou longe demais, se peguei o rumo certo ou errado. Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente. Já não caminho mais sozinha. Levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição. E, mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria, e saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber que valeu a pena. A estrada é longa, mas nosso tempo é curto. Portanto tenha pressa, corra atrás dos seus sonhos! Ser feliz não é ter uma vida perfeita... Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios e perdas. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. Ser feliz é uma conquista e não obra do acaso

Eu não posso acabar com todos os problemas, duvidas ou medos, mas eu posso ouvir você e juntos podemos procurar soluções. Não posso apagar as magoas e as dores do passado nem posso decidir qual será o teu futuro, mas no presente eu posso estar contigo se precisar de mim. Não posso te impedir de levar tombos, mas posso oferecer a minha mão para te levantar. Suas alegrias, triunfos, sucessos e felicidades não me pertencem, mas seus risos e sorrisos fazem parte dos meus maiores bens. N posso julgar as decisões que você toma, mas eu posso apoiar encorajar e ajudar se me pedir. Eu não posso salvar teu coração de ser partido pela dor, pela mágoa, perda ou tristeza, mas posso chorar contigo e ajudar a juntar os pedaços. Não posso dizer quem és ou como deveria ser: Mas eu posso te apoiar e ser tua amiga para o resto da vida!

A afetividade e a autoestima na relação pedagógica

As escolas se preocupam principalmente com o conhecimento intelectual e hoje constatamos que tão importante como as ideias é o equilíbrio emocional, o desenvolvimento de atitudes positivas diante de si mesmo e dos outros, aprender a colaborar, a viver em sociedade, em grupo, a gostar de si e dos demais.
"Os alunos só terão sucesso na escola, no trabalho e na vida social se tiverem autoconfiança e autoestima. A escola de hoje não trabalha isso", afirma Wong ao sugerir que as instituições de ensino criem cursos de psicologia comportamental em que os alunos possam aprender mais sobre si mesmos. Segundo ele, a autoconfiança só se adquire por meio de autoconhecimento.
A educação, como as outras instituições, tem se baseado na desconfiança, no medo a sermos enganados pelos alunos, na cultura da defesa, da coerção externa. O desenvolvimento da autoestima é um grande tema transversal. É um eixo fundamental da proposta pedagógica de qualquer curso. Este é um campo muito pouco explorado, apesar de que todos concordaram que é importante. Aprendemos mais e melhor se o fazemos num clima de confiança, de incentivo, de apoio, de autoconhecimento. Se estabelecermos relações cordiais, de acolhimento para com os alunos, se nos mostramos pessoas abertas, afetivas, carinhosas, tolerantes e flexíveis, dentro de padrões e limites conhecidos. “Se as pessoas são aceitas e consideradas, tendem a desenvolver uma atitude de mais consideração em relação a si mesma”.
A afetividade é um componente básico do conhecimento e está intimamente ligado ao sensorial e ao intuitivo.
A afetividade se manifesta no clima de acolhimento, de empatia, inclinação, desejo, gosto, paixão, de ternura, da compreensão para consigo mesmo, para com os outros e para com o objeto do conhecimento. A afetividade dinamiza as interações, as trocas, a busca, os resultados. Facilita a comunicação, toca os participantes, promove a união. O clima afetivo prende totalmente, envolve plenamente, multiplica as potencialidades.
O professor que gerencia bem suas emoções confere às suas palavras e gestos clareza, convergência, reforço e, geralmente, o faz de forma tranquila, sem agredir o outro. O aluno capta claramente a mensagem. Poderá concordar ou não com ela, mas encontra pistas seguras de interpretação e formas de aceitação mais fáceis. O professor equilibrado, aberto, nos encanta. Antes de prestar atenção ao significado das palavras, prestamos atenção aos sinais profundos que nos envia, de que é uma pessoa de bem com a vida, confiante, aberta, positiva, flexível, que se coloca na nossa posição também, que tem capacidade de entender-nos e de discordar, sem aumentar desnecessariamente as barreiras.
Ninguém dá o que não tem. Por isso, é importante organizar atividades com gestores e professores de sensibilização e técnicas de autoconhecimento e autoestima. Ter aulas de psicologia para autoconhecimento e especialistas em orientação psicológica. Ações para que alunos e professores desenvolvam sua autoconfiança, sua autoestima; que tenham respeito por si mesmo e acreditem em si; que percebam, sintam e aceitem o valor pessoal e o dos outros. Assim será mais fácil aprender e comunicar-se com os demais. Sem essa base de autoestima, alunos e professores não estarão inteiros, plenos para interagir e se digladiarão como opostos, quando deveriam ver-se como parceiros.
BIBLIOGRAFIA
MORAN, JOSÉ MANOEL-A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. 2ª ed. Papirus, 2007, p. 55-59.
MORIN, EDGAR- Os sete saberes para a educação do futuro, p.58.